POR QUE O CRÉDITO IMOBILIÁRIO CRESCE DE FORMA SUSTENTÁVEL NO BRASIL?


O setor do crédito imobiliário no Brasil começou o ano com boas notícias. A Associação Brasileira de Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip) apresentou a marca histórica de R$ 109,2 bilhões de volume de financiamentos em 2013 com um salto de 32% em relação a 2012, contrariando o pessimismo presente no início do ano passado. Mas o que levou a este resultado



O caminho começou a ser construído  nos anos anteriores. Após algum tempo experimentando um crescimento de 53% no crédito imobiliário, o ano de 2012 apresentou um crescimento modesto de 3,6%. O presidente da Abecip, Octavio Lazari Junior, explicou que o mercado de construção teve uma retração importante naquele período. “Com a queda de 20% nos lançamentos em relação a 2011, a primeira impressão é que este foi um sinal negativo, mas não foi. Após anos de crescimento exuberante, foi muito importante, sadio e racional para o mercado este recuo, para que as empresas pudessem colocar o pé no freio e rever seus projetos”, explica. 



Embora houvesse pessimismo no início de 2013 com relação ao crescimento do crédito, devido a possível alta da inflação e juros, o cenário felizmente tomou outro rumo. “Em meados de agosto, o crédito imobiliário ultrapassou o crédito pessoal, registrando um volume de financiamento de R$ 334 bilhões ou seja retomou o lugar que é seu por direito de ser a carteira de crédito mais importante do país,” diz o presidente da Associação.

Pilares muito sólidos sustentam esse crescimento sustentável do credito imobiliário, afirma Lazari Junior. “Se a gente não tiver emprego, confiança no consumidor  e renda não conseguimos crescer no credito imobiliário. E o fator do brasileiro comprar imóvel para morar, também contribui para este resultado.” 

E os números mês a mês mostram porque o crédito imobiliário bateu recorde. Quase todos os meses em 2013 apresentaram maior número de unidades financiadas que o ano anterior., com exceção dos meses de fevereiro e março. 

Já em relação aos valores contabilizados contratados, não houve exceção. Todos os meses de 2013 tiveram valores superior ao de 2012.
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