POLÍCIA CIVIL PLANEJA NOVA AÇÃO PARA COIBIR ATUAÇÃO DE CORRETORES ILEGAIS


Uma nova operação para combater a atuação ilegal de alguns corretores de imóveis, em Volta Redonda, está sendo planejada pela Polícia Civil. O anúncio foi dado pelo delegado titular da 93ª DP (Volta Redonda), Antônio Furtado que, após monitorar algumas imobiliárias, verificou que corretores autuados na última operação - em outubro deste ano -, podem ter retornado aos seus postos de serviço de forma irregular.



Na última ação, cerca de quatro pessoas foram autuadas por exercício ilegal da profissão. Um proprietário de imobiliária que, segundo o registro, resistiu à autuação responderá, em liberdade, por desobediência e desacato.


Outra motivação para a ação se deve a alguns corretores que, mesmo denunciados pelo Creci (Conselho Regional dos Corretores de Imóveis), não foram encontrados após as buscas realizadas pelos agentes.

As pessoas autuadas por exercício ilegal da profissão não ficam presas, no entanto, estão sujeitas a condenação pelo crime. A pena que, pode ser cumprida através de pagamento de multa ou prestação de serviço à comunidade, pode chegar a até três anos.

Furtado explicou que os autuados são liberados somente após prestarem depoimentos e assinarem um termo de comprometimento. Segundo ele, além de combater a uma prática criminosa, as operações têm o objetivo de impedir que os zangões (corretores ilegais) tragam lucros para as imobiliárias. O delegado explicou que, em razão de não terem registros exigidos para a função, os corretores acabam não tendo vínculo empregatício com as empresas.

Ele também falou sobre as denúncias de irregularidades durante as vendas de imóveis. O policial esclareceu que existem denúncias informando que alguns zangões pedem um adiantamento pela transação imobiliária, no entanto, o serviço contratado não é concluído.

O delegado regional do Creci, Emil Janez Savelli, afirmou que o combate ao exercício ilegal da profissão de alguns corretores é a melhor solução para minimizar os problemas, tanto para os clientes, quando para as imobiliárias regulares.

O presidente estadual do Creci, Manoel da Silveira Maia, agradeceu a operação realizada pela Polícia Civil e, afirmou que, a ação é uma forma para valorizar, além do trabalho dos profissionais que são pautados pela ética, o interesse de comprar um imóvel por parte da população.
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